sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sorteio escritor nacional



Sorteio do Livro :“Adolescente, alguém te entende” – Renata Martins



O objetivo da promoção entre os três blogs é divulgar um autor nacional, e ajudá-lo a tornar público e reconhecido o seu trabalho.
A qualidade do livro também é avaliada antes da promoção. Lembramos que a preocupação não é com o tamanho do livro, mas sim com a sua qualidade.
Regras:
O sorteio começa 15 de setembro e vai até 22 do mesmo mês. Via Sortei-me
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E boa Sorte!
Qualquer dúvida deixe-nos um recadinho. 
Beijos

Resenha “Adolescente, alguém te entende” – Renata Martins



Confesso que quando me falaram pela primeira vez sobre o livro imaginei uma obra religiosa, cheia de regras e com uma conversa chata. Se você já leu a sinopse, provavelmente pensou algo parecido.
Porém, logo na primeira página, somos apresentados a um personagem diferente, que nos entende de verdade, que viveu os mesmos problemas que estamos vivendo... E que aprendeu com isso. Simplesmente, pois não há esse personagem. Conversamos diretamente com a escritora, ouvimos suas ideias e pensamentos fluem perfeitamente por nossa cabeça, sem que seja necessária muita explicação. Apenas entendemos, e isso basta.
Desde o primeiro parágrafo, quando a escritora diz “Se você, em algum momento da sua vida, já pensou na seguinte frase: ‘ninguém me entende’, Este livro é para você”, ela demonstra a forte relação de conversa que pretende estabelecer com você nos capítulos seguintes. E consegue.
Ora, o nome do livro é “Adolescente, Alguém te Entende”. O que ocorre, porém, é que o livro pode (e deve) ser lido por crianças, pais e adultos em geral. A linguagem é clara, fato que nos lança de uma vez na conversa.
É verdade que há as lições, os ensinamentos, que citei acima, mas você se engana ao pensar que é aquela coisa chata, aquele mal que costuma atingir livros do tipo. As lições aparecem apenas como dicas, ou coisas aprendidas pela autora ao longo de sua vida (de sua adolescência, principalmente).
O livro também fala de Deus, mas sem impor sua existência. Apenas ensina como devemos agir diante dele, e mostra alguns de seus ensinamentos.
Com maestria Renata Martins nos guia por sete capítulos que podem ser lidos rápida e aleatoriamente. Conhecemos um pouco da grande autora, ainda pouco conhecida, mas que tem uma ótima obra, que, como tantas outras no Brasil, não deve ficar esquecida, escondida, mas deve ser conhecida por todos.
Não deixa de ser um livro de ensinamentos, mas NÃO é, definitivamente, um livro de auto-ajuda.
Por esse motivo, Adolescente, alguém te entende, é super recomendado.

Resenha de: Kaio Rodrigues

Para contatar a autora: Facebook ou pelos telefones: 9922-9048 ou 82286401

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Na verdade não há...


O texto foi escrito para ser lido na despedida de uma pessoa muito especial em minha vida. NÃO, ela não morreu, mas de certa forma vai deixar saudades... não vou explicar a história completa... nem daria. O importante é que a pessoa se reconheça aqui.


Dizem: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...”
E nós dizemos: “Vai. Clareia um pouco a cabeça. E quando você voltar, tranque o portão, feche a janela, apague as luzes, e...”... Saiba que te amamos.
Vestido.
A roupa mais usada pelas mulheres que querem parecer mais bonitas.
Talvez dê certo. Talvez as mulheres realmente pareçam mais belas, mais sérias.
Mas não importa.
A questão a ser observada, é que em sua primeira vez Ela entrou de vestido. Estranho para todos, que estavam acostumados a ver as pessoas de calça, blusa e roupas ditas “normais”.

Quando ela entrou naquele outro dia, porém, dizendo a frase que não tinha nada de épica, estava diferente. Não por causa da roupa. Ia muito além do físico. Tocava o espírito de cada um.
E sua presença foi capaz de realizar o grande feito. De novo.
Pois mais uma vez todos Gritavam Seu Nome.
O híbrido já não mais existia. Das outras vezes, alguns poucos faziam silêncio para ouvi-la. Todos os outros gritavam e conversavam, apenas por diversão.
Naquele dia, porém, todos se calaram.

Aquele maldito dia parecia ser uma despedida.
Chorar? Todos já choravam desde que o espírito lhes fora tocado.
É bastante incrível a capacidade humana de chorar, esquecer os erros passados, e rir – não exatamente nesta ordem.
Velhos filósofos e poetas dizem que “nascemos sozinhos e morremos sozinhos”, mas se esquecem de falar do caminho transcorrido entre a vida e a morte; entre o início e o fim.
Precisamos de pessoas para nos acompanhar entre a gênese e a hora derradeira. Pessoas que estarão para sempre conosco.
Pessoas como aquelas.

Por mais que seus corpos insistissem que não ficariam juntos por muito mais tempo, a Alma Tocada lutava para dizer o contrário.
Como quando a Morte briga com a Vida.
Como quando o Início briga com o Fim.
Fim. O maior medo do homem (se não considerarmos o medo de ter medo, é claro). O destino para o qual caminhamos diariamente, mesmo que não queiramos.
O destino no qual chegamos agora, e não podemos fazer nada para mudar.
O Ápice. Momento em que os bardos, velhos contadores de histórias, têm orgulho de narrar, pois, simplesmente, é o ponto em que o fantástico se encontra com o concreto, e o irreal toma forma.
Foi assim com as Almas Tocadas.
Dizem que o fim é o momento em que nos preparamos para partir. Ninguém realmente sabe como acontecerá o Grande Fim (os que sabem não voltam para contar).
Mas aquele fim, que não era o Maior, nem o Último, todos sabiam como chegaria.
Pois aquele era um momento de mudar de pele. É o momento em que Espíritos e Almas tocadas se metamorfoseiam. E, por mais que todos já estivessem vestidos, aquele era o momento trocar de roupas.
E naquele dia ela foi de calças.

Aquele maldito dia era, sim, um dia de despedida

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Promoção - Marcia Abreu


Prêmios: 10 exemplares autografados + 10 marcadores.

10 participantes sorteados, cada ganhador levará 1 exemplar autografado+1 marcador.

Regulamento:

1- Assistir ao Booktrailer e deixar um comentário no youtube.  Aqui.


2- Compartilhar publicamente no Facebook a foto da promoção com um comentário.  Aqui.

3 - Deixar um comentário “Participando” na caixa ao lado.
(Não podem esquecer de deixar o comentário na caixa ao lado! *-*)

Para mais 2 chances:  curtir, comentar e compartilhar publicamente o Booktrailer que está no topo da Fan-Page.  Aqui.

Para mais 3 chances: marcar o livro no Skoob como “vou ler”   Aqui.

Sorteio dia 03 de outubro, 2012


Leia mais no blog da autora: http://www.marciaabreu.com/promocao/


Vale Ressaltar que o Dia de Leitor apoia autores nacionais com todas as suas forças.Juntos, podemos colocar a literatura de nosso país no topo das listas.
Abraços

sábado, 1 de setembro de 2012

Os Dragões de Elventir - Parte 4 - Final

Esta é última parte da triste história de Beloriel, o Dragão de Fogo, e de seu cavaleiro e fiel amigo, Janus. Para ver a parte um clique aqui, e para ver a parte dois clique Aqui.



Agora

Encurralados, Beloriel e Janus pediram ajuda aos Deuses, mas ela não veio.
- E agora? – perguntou Beloriel. Não tinha medo da morte, mas de pôr em risco a vida do amigo.
- Ataque! – disse Janus
- Vamos morrer – disse Beloriel.
- Morreremos como heróis.
- De que servem os heróis? – perguntou o Dragão.
- Eles eternizam uma causa, mesmo que não vençam.
- Tens razão.
Beloriel atacou, sem medo. Esquivava-se do fogo, de lanças, de espadas. Da guerra.
Matou três Dragões, e feriu mais três. Restavam dois, e mais chegariam.
Beloriel lançou fogo, e distraiu os inimigos. Fugiu rapidamente, batendo asas. Com um Janus extasiado em suas costas.
- Você conseguiu!
Beloriel tinha certeza que ainda não. Os Dragões estavam atrás dele.




Então, de repente, um surgiu em sua frente. Não qualquer um: Seu pai.
- Acabou, meu filho.
E Smaug soprou.
Só há uma coisa mais forte do que o fogo das Cinco Pedras: o fogo de um pai.
Janus foi o primeiro a morrer. O Seguiu.
Mas os Deuses se apiedaram deles, e os eternizou. Permaneceram vivos nos salões do firmamento, junto aos Nove Deuses.
Elventir evoluiu. A guerra terminou após Séculos, mas Homem e Dragão ainda nos olham lá de cima.
Não se tornaram heróis, mas fizeram o que deveria ser feito.
E pagaram o preço.


Texto de Kaio Rodrigues

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