terça-feira, 15 de outubro de 2013

J.K. Rowling confirma segundo livro de seu pseudônimo Robert Galbraith



Depois de revelar que criou um pseudônimo, um escritor de romance policial chamado Robert Galbraith, J.K. Rowling confirma a continuação do livro “The Cuckoo’s Calling”, que já podemos prever o sucesso de vendas dessa sequência.

Em um anúncio feito no site oficial criado para Galbraith, a autora confirmou que acaba de finalizar a continuação da história, que será publicada com a assinatura falsa que criou de seu alter ego no ano que vem.



A autora foi acusada de planejar a revelação da autoria do novo livro como um golpe publicitário, mas ela insiste que queria que sua autoria tivesse permanecido em segredo, o que não causaria todo esse sucesso para o livro.

“Se alguém tivesse visto os planos mirabolantes que elaborei para esconder minha identidade, perceberia que eu não queria ser descoberta”, disse.

Depois do pronunciamento de J.K. Rowling, a empresa britânica Russells pediu desculpas depois de descobrir que um de seus colaboradores foi quem revelou o segredo. O funcionário teria contado a identidade real de Galbraith à melhor amiga da mulher, mas teria “pedido sigilo”.

Mas a vontade de lançar com pseudônimo não foi só de Rowling, escritores como Agatha Christie (criou Mary Westmacott), Stephen King(criou Richard Bachman), Fernando Pessoa (criou Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis), entre outros.

“Quando era criança, eu queria muito ser chamada de ‘Ella Galbraith’ e eu não tenho a menor ideia do porquê”, finaliza J.K. Rowling.

Matéria original em: Pizza de Ontem

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entrevista - Diéssica Nunes Sales

Ela é estudante de Psicologia, e vive nas redes sociais.
Escreve principalmente romances, mas suas capacidades e influências podem tocar facilmente nos reinos da ficção, do drama e da fantasia.
E É UMA FOFA!
Em uma entrevista emocionante para o Blog, Diéssica Nunes Sales conta um pouco mais sobre si mesma, sobre seu livro (que chegará em breve às livrarias) e sobre seus Sonhos.



Sinopse do livro "O Despertar da Paixão", volume um da Trilogia Amanhecer:
Diferente de muitas garotas que conhece, Nicole aproveita seu tempo escrevendo. Também gosta de pintar, tocar violão e cantar. É uma garota cheia de sonhos e esperanças, mas sua vida não é tão doce assim: desde a infância enfrenta sérios problemas em casa, em especial com a mãe. O pai sentindo-se culpado ao ver o sofrimento da filha, deixa-a viajar nos finais de semana para ver seus amigos e se alegrar um pouco, nem que seja por dois dias. Em uma dessas viagens, Nicole conhece um jovem e badalado ator, Vitor, o qual apesar do mutuo interesse é rejeitado por ela. Mesmo com o orgulho ferido, Vitor não desiste de conquistar a garota. Conseguirá Vitor ajudar Nicole a superar seus problemas?

Para ver o Book Trailer, clique AQUI



“Acredito que temos que sair do “o governo não incentiva”, “o governo isso e aquilo”. Não que não seja dever dele fazer isso. Mas nós leitores, escritores, amantes de arte, cultura, etc, podemos começar a mudar isso.”


Dia de Leitor – Diéssica, como você ainda está começando a carreira, poderia se apresentar para os seus leitores. Quem é você? Quais são seus objetivos, seus hobbys, seus sonhos e seus medos?

Diéssica Sales - Eu sou uma garota cheia de sonhos, com muita vontade de viver e lutar pelo que desejo. Sou estudante de Psicologia, viciada em Harry Potter, louca por seriados, apaixonada por teatro, música e literatura. Tenho um violão chamado Harry, mas minha paixão mesmo é a escrita.
Objetivos... eu diria que é continuar sendo feliz. Mas minha definição de felicidade não é o que a sociedade prega pra gente. Pra mim, ser feliz é estudar e viver do que amo; poder compartilhar momentos legais com pessoas especiais, sofrer e conseguir seguir a diante, ter forças para passar pelas dificuldades e continuar sonhando.

Sonho em poder viver da literatura, viajar muito e conhecer muitas culturas diferentes. Nunca deixar de aprender. Medos? Tenho muitos, mas não dou importância pra eles. Mesmo que muitas vezes me incomodem bastante!!!


Dia de Leitor – Como surgiu o seu gosto pela literatura?

D. S. - Meu gosto pela literatura começou com Harry Potter. Foi meu primeiro livro, ganhei aos 9 anos e, a partir de então, leio Harry Potter constantemente. Depois de alguns anos comecei a diversificar minha leitura. Mais um tempo se passou e comecei a escrever fanfics, e aos 16 anos, comecei a escrever meu primeiro livro.


Dia de Leitor – A trilogia Amanhecer promete entreter muitos corações apaixonados. Conte-nos mais sobre ela. Quem são os personagens principais? Em quem se inspirou para criá-los? É verdade que “Amanhecer” surgiu a partir de uma música de mesmo nome?

D. S. - O primeiro livro da trilogia, “O Despertar da Paixão”, provavelmente irá impactar muitas pessoas. Não é o tipo de livro que conta a estória de uma família feliz, nem de um romance feliz. Calma!!! Não é spoiler! Continuando: o livro conta a estória de uma garota, chamada Nicole, que tem sonhos, é forte e frágil. Uma garota que sofre muitos problemas em casa, e que seu refúgio é a arte. Seu refúgio é o Rio de Janeiro e suas amigas. Porém esse refúgio é abalado ao conhecer Vitor, um badalado ator.
Apesar de sua vida balada (que é mais inventada pela mídia que vivida por ele), Vitor se apaixona por Nicole. E a grande questão é: Conseguirá Vitor ajudar Nicole a superar seus problemas?
Os personagens principais são Nicole e Vitor. Porém a estória conta com a participação em peso de Luna, Ana, Isabelle, Fred, Gustavo e os pais de Nicole.
Os personagens em geral, mas nem todos e nem tudo deles, foram criados de algo meu. Por exemplo, a Nicole é a artista que eu gostaria de ser. Os pais dela têm os defeitos que mais abomino nas pessoas. A Ana tem minha sutiliza para falar com as pessoas, o Gustavo tem meu lado engraçado (que geralmente não aparece muito, já que sou bem tímida, pelo menos no primeiro momento). Além disso, o livro tem como cenário principal o lugar que mais amo nesse Brasil, o RIO DE JANEIRO! Teatro, música, literatura e ARTE!
Quanto ao livro ter surgido de uma música, foi mais ou menos isso. Eu escutava a música quando comecei a pensar numa estória de amor e então, no dia seguinte comecei a escrever. O livro não foi inspirado na música. A música que me inspirou a escrever o livro.


Dia de Leitor – Nós, escritores, sofremos constantemente com o maldito Bloqueio Criativo, capaz de nos tirar o sono. Como costuma lidar com isso?

D. S. - Pergunta difícil. Eu não sei bem explicar. Lidar com isso é relativo a como eu estou no momento, assim como tudo na minha vida. Dependendo eu simplesmente vou ler ou assistir seriados e filmes, talvez estudar. Às vezes fico horas na frente do word esperando que algo venha a mente. Ou medito; amo meditar, esvaziar a mente para que ela seja invadida pelo mundo! É maravilhoso quando se torna um hábito (preciso voltar a ele!!). Mas, o que faço com mais frequência é escutar música; escuto as músicas do meu cantor preferido para me inspirar.


Dia de Leitor – Diéssica, você é bem jovem, e, por isso, talvez tenha maior facilidade em lidar com esse grupo. Segundo uma pesquisa recente da UNESCO realizada entre 56 países, o Brasil é o 46º país em que os jovens menos leem. Como lidar com isso? Qual é a função social do [jovem] escritor na reversão desse quadro?

D. S. - Boa pergunta! Como lidar com isso? Acredito que temos que sair do “o governo não incentiva”, “o governo isso e aquilo”. Não que não seja dever dele fazer isso. Mas nós leitores, escritores, amantes de arte, cultura, etc, podemos começar a mudar isso. Como? Em nossas casas! Incentivando irmãos a ler, primos, às vezes até os pais e os tios! Assim, essas pessoas irão incentivar outras e outras e outras.
Não sei se o (jovem) escritor tem uma função social nisso. Acho que qualquer pessoa que goste de escrever (como profissão ou hobby) e/ou ler pode incentivar pessoas próximas a esse hábito.
Em curto prazo o resultado não será visto. Mas em longo prazo, será maravilhoso!


Dia de Leitor – O que te chama a atenção em um livro?

D. S. - Ah... Isso depende muito. Às vezes é título, às vezes é capa, às vezes a sinopse. Por exemplo, o que me chamou a atenção no livro “Claro Que Te Amo!” da Tammy Luciano foi o título; já no “Azar o Seu!” da Carol Sabar foi a capa; e em “A Fada” da Carolina Munhóz foi a sinopse.


Dia de Leitor – Como foi a sua busca por editoras?
D. S. - Como já estava me relacionando no mundo literário, sabia de muitas editoras. Fiz uma lista rigorosa de algumas, e enviei o manuscrito. Após as respostas, cuidadosamente tirei minhas dúvidas de contrato e escolhi!


Dia de Leitor – O mercado literário do Brasil sofreu infinitos avanços, mas ainda é bastante ofuscado pelos livros vindos do exterior. Como se sente fazendo parte de uma geração que [com toda a certeza] será a responsável por dividir as águas da literatura Brasileira?

D. S. - Honrada! Sinto-me honrada por fazer parte dessa geração. Estive na Bienal durante os dias 31 de agosto e 1º de setembro e posso dizer que orgulho define o que senti. Conheci vários autores nacionais que nem sequer tinha ouvido falar! E olha que eu conheço muitos através do meu blog e do facebook.
Acho que muito foi feito, mas ainda não andamos nem a metade do caminho. Espero realmente poder contribuir – nem que seja um pouquinho – para a ascensão da nossa literatura!

Dia de Leitor –Deixe um recado para seus futuros leitores:

D. S. - Gostaria de agradecer pela paciência daqueles que já esperam pelo livro. Obrigada por esperarem um pouco mais sempre que digo “em algumas semanas o livro sai”.
Aos que estão me conhecendo agora: Espero que tenham gostado da entrevista e que eu tenha despertado o interesse de vocês.
Estou ansiosa para saber o que acharão do livro!
                                                        

Na Lata:                                       


Uma cor:Azul


Signo:Capricórnio

Um sentimento: Amor



Uma palavra:Respeito

Uma pessoa:Uma só? Minha mãe!

Um artista: Emma Watson

Um escritor: Paulo Coelho

Um vício:Tirando ler e Harry Potter, né?! Seriados!!!

Livros preferidos: Série Harry Potter; Brida, O Alquimista e O Aleph do Paulo Coelho; Série Fazendo Meu Filme da Paula Pimenta; A Fada da Carolina Munhóz; Guardiões da Monique Lavra; Série Percy Jackson; Comer, Rezar Amar; e por último, um que ainda estou lendo, mas que já é um dos meus preferidos: A Última Nota da Lu Piras e do Felipe Colbert.


Pessoal, a Diéssica mantém uma página em prol da arte brasileira. Quem quiser visitar, basta clicar AQUI.
Para falar com a autora, clique AQUI

Para adicionar o livro no Skoob clique AQUI.

Galera, espero que tenham gostado da entrevista.
Diéssica, obrigado por se juntar de vez ao Dia de Leitor, e parabéns pela publicação.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vende Frango-se - Crônica

Não, não. O Blogueiro não ficou maluco. O nome do post de hoje é esse mesmo.

E aí, pessoal, como vocês estão?
Me xinguem por ter sumido por tanto tempo; Eu sei que sentiram a minha falta(Só que não!)Mas fazer o que, né? 
Dessa vez não farei como nos últimos e tão distantes posts, e não prometerei voltar em breve. Farei de tudo para voltar, mas, se não der, vocês já foram avisados.
O motivo de eu ter vindo hoje tem nome e certidão de nascimento. Chama-se Bárbara, e acaba de me dizer que "franziu o cenho ao entrar no blog e ver que a última postagem foi em abril". Pois bem:
Bárbara, esse post é para você.

Vou fugir um pouco das últimas temáticas do blog. Aqui embaixo postarei um texto da Martha Medeiros, cronista cujos trabalhos conheci ontem ao folhear um jornal. Para quem não sabe, a Martha é responsável por peças como "Doidas e Santas" e "Divã" (sim, aquela que virou filme e é estrelado pela Lília Cabral).
A Crônica é incrível. No fim do post vocês encontrarão a narração dela por uma atriz. É uma boa opção para os preguiçosos que não quiserem ler tudo ou para quem gosta de narrações.




"Alguém encontrou esta pérola escrita numa placa em frente a um mercadinho de um morro do Rio: "Vende frango-se". É poesia? Piada? Apenas mais um erro de português? É a vida e ela é inventiva. Eu, que estou sempre correndo atrás de algum assunto para comentar, pensei: isto dá samba, dá letra, dá crônica. Vende frango-se, compra casa-se, conserta sapato-se.
Prefiro isso aos "q tc cmg?" espalhados pelo mundo virtual, prefiro a ingenuidade de um comerciante se comunicando do jeito que sabe, é o "beija eu" dele, o "que vim aqui casa?" de tantos.
Vende carne-se, vende carro-se, vende geléia-se. Não incentivo a ignorância, apenas concedo um olhar mais adocicado ao que é estranho a tanta gente, o nosso idioma. Tão poucos estudam, tão poucos lêem, queremos o quê? Ao menos trabalham, negociam, vendem frangos, ao menos alguns compram e comem e os dias seguem, não importa a localização do sujeito indeterminado. Vive-se.
Talvez eu tenha é ficado agradecida por este senhor ou senhora que anunciou-se de forma errônea, porém inocente, já que é do meu feitio também trocar algumas coisas de lugar, e nem por isso mereço chicotadas, ao contrário: o comerciante do morro me incentivou a me perdoar. Esquecer o nome de um conhecido, não reconhecer uma voz ao telefone, chamar Gustavos de Olavos, confundir os verbos e embaralhar-se toda para falar: sou a rainha das gafes, dos tropeços involuntários. Tento transformar em folclore, já que falta de educação não é. Conserta destrambelhada-se. Eu me ofereço pro serviço. Quem não? Sabemos todos como é constrangedor não acertar, mas lá do alto do seu boteco, ele nos absolve. Ele, o autor de um absurdo, mas um absurdo muito delicado.
Vende frango-se, e eu acho graça. Achar graça é uma coisa boa, sinal de que ainda não estamos tão secos, rudes e patrulheiros, ainda temos grandeza para promover o erro alheio a uma inesperada recriação da gramática. E fica eleito o dono da placa o Guimarães Rosa do morro! Vale o que está escrito, e do jeito que está escrito, uma vez que entender, todos entenderam. Fica aqui minha homenagem à imperfeição."

Como não consegui colocar o vídeo, clique AQUI e assista-o diretamente do Youtube.

Esse foi o post de hoje, pessoal. Até a próxima!






quarta-feira, 24 de abril de 2013

Parceira - Lilian Reis

Hey, guys,
É com orgulho que digo que o Dia de Leitor ganhou mais uma incrível parceira nessa viagem fantástica que é o mundo literário.
Lilian Reis, que já há muito é amiga do blog, agora tem um lugar mais íntimo nesse espaço.
Quem puder, adicione o livro no skoob.
Não irão se arrepender, pois a obra é incrível (Aliás, eu disse isso na Resenha e na Entrevista).
Basta entrar lá no Skoob e adicionar o livro, ou então clicar no link no final do post.
O livro também está em nossa Página de Parceiros.
Abraços a todos,
Kaio

domingo, 21 de abril de 2013

Entrevista: Ligia Miraglia


Bem, pessoal, como eu prometi, estou de volta (Eu disse que dessa vez voltaria rápido, né? Hahaha) com a entrevista com uma autora SENSACIONAL.

Meu primeiro contato com a Ligia veio como mais um dos muitos contatos que tive com escritores no último ano.
Mas, se o contato foi semelhante a outros, a relação com ela me foi única. E por quê? Porque Ligia Gama Miraglia é uma das escritoras mais incríveis que conheci. Ela é sutil, doce e nos leva a sonhar, e, como eu disse na RESENHA, é capaz de caminhar da fantasia ao romance como se os dois fossem um único gênero.
Em entrevista ao blog, Ligia nos conta um pouco mais sobre ela, e revela algo sobre a sua relação com a editora de Entre Dois Mundos:
“...como tudo em nossa vida, nós temos caminhos a seguir e decisões a tomar...”



1.      D. L. - Para começar, conte-nos um pouco sobre a sua História.
Sou uma mulher como todas neste país, casada, mãe de dois filhos, trabalho o dia inteiro e mesmo assim arrumo tempo para fazer o que eu mais gosto e me dá prazer. Eu amo escrever e ler, e depois de um tempo afastada de tudo isso por escassez de tempo, percebi que faltava algo em minha vida. Então descobri um tempo para eu ser a Lígia, aquela que ama escrever e inventar histórias, agora acho que chegou a hora de mostrar para vocês tudo que fiz.

2.      Quem é Ligia Miraglia? Quais são seus sonhos e amores?
Eu sou uma pessoa simples, não tenho muitas manias e gosto de estar sempre com pessoas ao meu lado. Raramente fico sozinha, e prefiro assim. Acredito em Deus, somente nele.  Sou uma lutadora perseverante, e quando sonho com algo faço de tudo para que se torne real...

3.      D. L. – Entre dois Mundos mostra-nos um mundo de anjos bons e ruins, e seus personagens pedem ajuda a Deus em vários momentos. Você temeu tocar em religião e ser criticada por isso?
Eu não gosto muito de falar de religião, pois cada um tem a sua e sempre que entramos nesse assunto alguém sai machucado ou contrariado. Eu confio em Deus e para mim basta saber que ele está comigo. Procuro fazer o bem tanto para mim quanto para quem está ao meu lado sempre. Pois acredito muito que o que fazemos aqui na terra volta com a mesma força.

4.      D. L. - Alicia é uma jovem como muitas outras. Aliás, ela é um dos belos exemplos da verdade que seu livro nos transmite. Ela ri, chora e tudo o mais. Em quem se inspirou para escrevê-la?
Primeiro, eu gosto muito de traçar um perfil dos meus personagens, data de nascimento, signo, temperamento... Ele deve ser humano. Cometer erros, acertos, chorar, rir, falar besteiras. Como você disse, ela é real, e quanto à inspiração, não tenho a menor ideia. [Rs].  Coisa da minha cabeça...


5.      D. L. - A sua Editora ficou conhecida pela burocracia exigida para a publicação de um segundo volume de uma série. Você enfrenta esses problemas? Pretende trocar de editora?
Eu não tive problemas com a publicação do segundo livro a continuação de Entre Dois Mundos, mas, como tudo em nossa vida, nós temos caminhos a seguir e decisões a tomar.

6.      D. L. - Podemos esperar surpresas do triângulo Raul-Alícia-Noah?
Sim. Haverá uma reviravolta no segundo livro, com o casal formado por Raul e Alícia, infelizmente o “para sempre” “sempre acaba”, mas isso não quer dizer que haverá outro casal...

Aqui Você assiste à Sinopse do Segundo livro da série:



7.      D. L. - O Noah é um Anjo da Morte. Mas chamá-lo de bad boy também não seria mentira. Podemos esperar mudanças para ele?
A verdade é que nem ele mesmo sabe o que é de onde vem. Tudo é suposição, ele nunca teve um motivo para desenterrar o seu passado e descobrir a sua origem. Mudanças sim, mas ele não se tornará do bem, existe algo ruim dentro dele.

8.      D. L. - Fale-nos mais sobre os próximos livros.
O segundo livro falará mais de Noah, de sua vida, suas descobertas, origens e principalmente dos momentos vividos ao lado de Alícia. Noah se surpreenderá com cada instante em que passará na terra, e como os seres humanos são diferentes do que ele aprendeu e imaginou ser a verdade.

9.      D. L. - Logo você e outras autoras lançarão a coletânea “Em Contos de amor”. Foi feita uma seletiva ou foi uma ideia conjunta entre todas? Fale-nos sobre o livro.
Esse projeto foi uma surpresa, recebi o convite da querida Mila Wander ela foi a idealizadora da Coletânea Em Contos de Amor, depois as autoras se uniram e projeto começou a sair do papel. Os contos são maravilhosos, lindo e claro com muito amor... O meu chama-se “Dia dos Namorados”, em primeira mão a sinopse do conto.


Dia dos namorados

O amor não trás boas lembranças a Belinda, ela é uma mulher bem sucedida profissionalmente e sua vida amorosa um verdadeiro desastre, mas ao conhecer Reed descobre que tudo pode mudar,  e o que ela mais temia acontece. Está loucamente apaixonada por um desconhecido. Agora cabe a ela descobrir se podemos encontrar o amor onde existe o mal...


10.  Para terminar, por que não manda um recado para seus leitores?
       Eu quero muito agradecer a todos aqueles que leram, mandaram mensagens e recados.
Estou muito feliz com tudo que está acontecendo em minha vida. Como eu disse sou uma sonhadora, é claro que sonhamos com algo,  mas temos lutar para que seja real, lute sempre.
        Aguardem a continuação de Entre Dois Mundos, pois sem os leitores eu  não teria para quem mostrar os meus segredos escritos...

Um beijo no coração de todos.
Lígia Miraglia.

Pessoal, muito obrigado por terem lido a entrevista. Espero que tenham gostado.
E, Ligia, Muito obrigado por tudo.
Kaio Rodrigues

Ahhh, vocês também podem assistir ao book Trailer de "Entre dois Mundos"!


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Manias - Kaio Rodrigues

É, pessoal, estou sumido, eu sei. Mas prometo que agora tentarei postar com mais frequência.
Esperem!
E, Ligia Miraglia, sua entrevista vem no post dessa semana.



Dizem por aí que tenho muitas manias.
Talvez seja verdade, e eu realmente as tenha. Talvez eu me negue a confessar; ou talvez as pessoas tenham mania de dizer isso.
Mas não importa, pois não vim falar de minhas manias.
Acontece que vi ontem um casal digno de estórias de poetas.
Mas, como não sei rimar – ou tampouco versificar –, resolvi falar dos dois da melhor e única forma que consigo: Em linhas corridas.
E talvez essa seja realmente a minha maldita mania. Mas quem liga?
Bem... Primeiro falarei sobre o vento daquele local. Era frio e interrogativo. Junto dele, a iluminação dos últimos raios de sol dava lugar à noite, que parecia ansiosa para tomar seu lugar no céu.
Foi assim que Ele surgiu.
Catorze, ou talvez quinze anos. O boné sutilmente torto, e no rosto a expressão de medo que co-habita a ansiedade que precede uma situação nova. Aquela expressão era sua mania.
Do outro lado, Ela surgiu de um lugar que não sei determinar.
Catorze, ou talvez quinze anos. O batom marcando o rosto pálido. Sim, ela também parecia temerosa... Ou melhor: Ansiosa.
E foi assim que se viram. Foi assim que sorriram um sorriso que poetas (os mesmos das rimas e versos) gostariam de contar.
A noite pareceu não ter mais pressa em chegar. O vento se intensificou. Carros passavam velozes, indiferentes ao que viria a seguir.
E se encontraram.
Primeiro houve o toque de mãos. Frias e molhadas. Depois, a aproximação.
E nenhuma maldita palavra para acalmar um ao outro. Apenas mão e sorriso.
Uma mão dele na nuca dela.
Um sorriso dela em direção a ele.
Aquilo parecia um primeiro encontro. E talvez realmente fosse.
Mas será que eles ligavam para isso? Eu estava lá, e digo: Não! Eles não ligavam.

Foi assim que se envolveram num abraço.
Foi assim que os lábios se tocaram, e eles se conheceram pessoalmente.
Eu observava.
E, com ou sem mania, sorri.

De Kaio Rodrigues

sexta-feira, 29 de março de 2013

Entrevista - Lilian Reis



E aí, galera, beleza? Prometi há algum tempo algumas entrevistas com autores de livros que resenhei.
Confesso que os atrasos nos últimos posts são de culpa inteiramente minha.
Mas vamos lá. É com orgulho que comunico que a entrevistada de hoje é ninguém menos que Lilian Reis, autora do livro “Eu, meu pai e os meus outros amores”, cuja resenha você encontra AQUI.
Em entrevista ao Blog, Lilian fala um pouco mais sobre a mulher que divide um corpo com uma incrível escritora, fala sobre um novo trabalho, que dará continuação à “Eu, meu pai...” e afirma que acredita em Anjos da Guarda.

1.      D. L. – Como surgiu a ideia do livro?

Surgiu da vontade de falar de amor. Não só amor homem/mulher, mas também o amor paterno, materno, fraterno e pelas coisas de um modo geral.

2.      D. L. – Qual a diferença entre a escritora e a mulher Lilian Reis?

Bem, como escritora eu posso ser quem eu quiser. Sonhar, inventar, viver em um mundo fictício, criar situações, ou seja, me permitir.
A mulher Lilian Reis é como outra qualquer sonha, mas nem sempre pode realizar seus desejos, vive em um mundo real que às vezes cruel, se criar alguma situação, tem de arcar com as consequências, e, nem sempre, pode se permitir. Lilian Reis vive num mundo real. Cuida de sua casa, família e tem de equilibrar seu tempo como qualquer outra mulher.


3.      D. L. – A emoção traduzida nas páginas do livro são muito fortes. Não posso deixar de perguntar: você tinha problemas com seus pais?

Rsrsrs. Todos me perguntam isso, mas não. Ao contrário de Jade, meus pais se amavam e presenciei isso até quando ela se foi. Meu pai é vivo graças a Deus. Nunca tive problema algum com ele. Mas, uma coisa posso dizer, meu pai é, sim, um herói. Faz de tudo por nós, suas filhas, até hoje. Ele tem 67 anos e é um homem forte e saudável.


4.      D. L. – Fred e Jade, os protagonistas da estória, possuem um amor profundo, uma paixão ardente que muda os dois a todo o momento. Você acredita que paixões assim existam fora da literatura?

Acredito que possam existir sim. Claro, quando se é jovem é diferente. Depois o amor torna-se maduro... Os relacionamentos tornam-se diferentes.


5.      D. L. – O medo da Jade quanto a sua primeira vez assombra-a em vários momentos. Que mensagem você daria para meninas que vivem a mesma situação?

 Acho que dei a Jade a resposta. A mensagem é esta: Não fazer amor por fazer, tem de ser no momento certo. Com um cara que valha a pena.

6.      Sitael é o anjo da guarda de Jade. De onde veio a ideia de misturar esse “Fenômeno Religioso” a uma estória de amor?

 Porque acredito que existam os Anjos da guarda.

7.      D. L. – É verdade que você escreverá um livro sobre o Duke (o irmão do protagonista de “Eu, meu pai e os meus outros amores”)?

Sim, na verdade não é somente sobre Duke. Ele terá mais voz na segunda história, com certeza, mas Jade ainda enfrentará dificuldades, ainda haverá conflitos, o relacionamento dela e de Fred passará por provações...


8.      D. L. – Que escritores te influenciaram na tarefa da escrita?

Inúmeros, vou citar um deles: Nickolas Sparks. Adoro a maneira como escreve, sempre abordando temas reais e possíveis de acontecer.


9.      D. L. – Como você vê a literatura nacional hoje?

Em ligeira ascensão. Acredito que está melhor do que alguns anos atrás. E a tendência a melhorar.


10.  D. L. – J. K. Rowling, a escritora de Harry Potter, foi diversas vezes renegada por editoras de seu país. Você teve medo de ser rejeitada também?
Acho que esse é o medo de todos os autores. Sim, claro.

11.  O que diferencia “Eu, meu pai e os meus outros amores” de outras histórias de amor?
Acredito que a simplicidade. O tema. Houve pessoas que acharam simples demais. E esta foi minha intenção. Escrever uma história simples, possível de acontecer, sem fantasias. Embora eu ame histórias complexas e ame fantasias. Queria uma história diferente das que leio ultimamente. Procurei retratar a vida de uma típica família de fazenda. Num cenário de belezas naturais onde não existem muitos recursos, mas que foi o lugar perfeito para o que pretendia.

12.  D. L. – uma mensagem para os leitores do blog.

Bem, em primeiro lugar agradeço a oportunidade de poder falar um pouco de mim e de meu livro. Acredito ser importante essa interação para que as pessoas conheçam um pouco da pessoa que criou aquela estória que leu e que talvez possa falar um pouco para ela. Espero realmente que as mensagens do livro sejam aproveitadas, pois ele, no fundo, nos deixa muitos aprendizados importantes. Para mim o maior, o perdão, mas tem muito, muito mais...
                                                                                          Beijos, Lilian Reis.
Entrevista: Kaio Rodrigues


Pessoal, adoro a Lilian, e isso não é segredo para ninguém. Receber um livro autografado, e, mais que isso, ter a honra de entrevistá-la, é um presente incrível. Só tenho que agradecê-la, e agradecer também a você que acompanha o blog.
O Dia de Leitor é de vocês.
Abraços Literários.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Resenha "Eu, meu pai e os meus outros amores"

Há poucos dias recebi um livro que mudou minha forma de pensar em diversas coisas.
Um livro que encanta, emociona e...
Bem, estou muito empolgado. Vamos logo à resenha de "Eu, meu pai e os meus outros amores", da querida amiga Lilian Reis.



Existem livros que, do início ao fim, nos lembram uma música específica. “Eu, meu pai e os meus outros amores” não foi diferente.
Enquanto eu lia, a cada página que passava, me lembrava da Legião Urbana e de seus “Pais e Filhos” (8). 

Pois o que Lilian Reis me mostrou foi um romance simples, progressivo e lindo. MUITO Lindo.
Jade era uma garota feliz. Passava a maior parte de seus dias com sua mãe, seu padrasto e sua melhor amiga, Melissa. Mas era assombrada por seu passado. Assombrada pelas lembranças de seu pai, um homem ausente, que vivia numa pacata cidade no campo. Com Bernardo, Jade dividia sentimentos de amor e ódio, que nem ela mesma sabia explicar.
A vida da garota muda quando, num trágico acidente, perde sua mãe e seu padrasto. E é quando seu pai decide se aproximar, e força Jade a se mudar com ele para a pacata cidade, de onde Jade quer fugir a todo o custo.
Como na música.
Quero colo. Vou fugir de casa... (8)
Mas, conforme o tempo vai passando, Jade sofre mudanças que nem mesmo ela reconhece. Sua vida muda a cada dia na fazenda de seu pai, na companhia de Isolda, sua solícita madrasta, e dos filhos de Isolda, o tímido Duke e o “Gato do Fred” (palavras dela. Por favor, não achem que o blogueiro aqui virou gay xD).
E, descobrindo amores que sempre soubera que existiam, mas que estavam tão longe que era como se não existissem, Jade se descobre uma nova mulher.
Mas, como dizem por aí... “O livro é bom.... mas... seria uma pena se alguém morresse”.
Opa, opa, eu não vou contar mais nada. Só dou uma dica: Leiam. Chorem. Riam. Amem seus pais.
Você culpa seus pais por tudo. Isso é um absurdo! (8)

Análise pessoal:
Lilian Reis é verdadeiramente uma caixinha de surpresas. Com um romance original, mas que pode acontecer conosco, se bobearmos. Uma história que nos mostra que...
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. (8)
...a vida é cheia de surpresas, boas e más, que podem mudar uma pessoa, também para o bem ou mal.
Lilian Reis é simples, sucinta e rápida. Nos dá a chance de ler o livro em poucas horas, com seu dinamismos e seu olhar especial com relação ao mundo.
Um livro que nos faz viver com os personagens, e nos dá saudade quando eles partem, nos deixando com um gostinho de “Quero Mais”. E sim. EU QUERO MUITO MAIS.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Resenha Terras Metálicas - Renato Nonato



Há alguns dias terminei de ler um livro que mexeu comigo em cada uma de suas 615 páginas.
Confesso que demorei a entrar nA Esfera, uma grandiosa esfera de metal onde os homens se refugiaram após, depois de uma guerra, transformarem nosso mundo num caldeirão nuclear.
Na esfera cada pessoa é “implantada” após concluir o primeiro nível na Academia. Esse implante desperta na pessoa uma das cinco habilidades, e é bom conhecê-las antes de entrar nas Terras Metálicas de Renato Nonato.
Antenas lêem mentes. Essa é a atividade mais rara na esfera, pois lá só há um antena vivo.
Bios mudam em seu corpo, desde a cor dos cabelos até o tamanho dos músculos num estilo Ninfadora Tonks.
Sibérios controlam e criam gelo e fogo
Exilados são as pessoas em que os chips não funcionam, ou seja, elas não desenvolvem nenhuma função em especial, e, ao meu ver, são como nós.
E Túneis movem coisas a partir de um túnel invisível.
Raquel Onero é uma Túnel. A menina estressada de quase treze anos foi uma das protagonistas mais verossímeis que já li. Ela reclama, ri e chora como uma adolescente normal, e eu me imaginava como um amigo quase íntimo dela.
Por falar em amigos, Raquel tem os mais fiéis que podem existir. Tales é um bio medroso. Camila, uma Túnel descolada, Isabela é uma sibério, e é neta do grande líder da esfera (confesso até a última página do livro eu desconfiei de sua amizade). Já o Ângelo, é um exilado (Spoiler: Não se engane com sua verdadeira função na estória. Eu me enganei, e me surpreendi no fim), e nada me tira da cabeça que ele e Raquel namorarão um dia.
Ah, sim! Esqueci dos tashis. Como o autor diz, um tashi é “uma pequena esfera, um pouco maior que as extintas bolas de tênis... com um visor côncavo capaz de reproduxir imagens”. E os tashis têm MUITA personalidade. O meu preferido era justamente o Tashi (aqui usado como nome próprio) da Raquel, mas também adorei o medroso Nirvana, da Isabela.

Juntos, esses amigos descobrem um atraso no mainframe (uma das palavras “computadorizadas” que pesquisei no Google durante a leitura) da esfera, algo que pode acabar com o mundo conhecido por eles, caso não seja detido.
Em contrapartida, há a Facção, um grupo de revoltosos que são contra o poder soberano da Elite, a classe dominante desde a criação da Esfera.
Os amigos, além de tentarem descobrir mais sobre o atraso, ainda precisam conter a Facção de tomar o poder.
E, como se a estória única não bastasse, Renato Nonato nos presenteia com muitas doses de humor, aventura e perigo, que cativam o leitor em cada uma das páginas.
A Linguagem é coloquial e divertida, os diálogos são verdadeiros e cheios de informações futurísticas, passadas com sutileza e nos fazendo torcer, por exemplo, para um dia termos realmente roupas que se desamarrotam com um toque, e pílulas de refeição práticas, que substituem os alimentos.
Aliás, essa substituição de alimentos é tão grande, que o ato de mastigar uma gelatina, por exemplo, se torna um trabalho árduo, contado com humor por uma das personagens.
O livro nos faz diversas críticas ao uso indiscriminado de armamentos nucleares, e Renato Nonato nos mostra o que um dia pode acontecer com a humanidade. E isso na romântica hipótese de alguém um dia construir uma Esfera, ou melhor: Uma Terra Metálica para abrigar a nossa espécie. Algo que, aliás, me lembra a frase de C. S. Lewis: Oremos para que a raça humana jamais escape da Terra para espalhar a sua iniquidade em outros lugares. 
Para terminar, gostaria de dizer que Renato Nonato me presenteou com um dos melhores livros que eu já li ( e isso é um elogio e tanto).
Aplaudo de pé Terras Metálicas, e fico ansioso pela continuação.



Tales                                                                                   Ângelo




Gostaria de fechar a resenha dizendo que o autor concordou em realizar uma entrevista para o blog em breve.
Bem, essa foi a resenha, pessoal.
Abraços a todos.
Kaio Rodrigues

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