quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas.



Ganhei mês passado de presente a trilogia completa desta nova e brilhante série de um autor brasileiro que merece um bom reconhecimento por tamanha obra. Caçadores de Bruxas reúne fantasia, rock e sentimentos a cada nova página, e, cá entre nós, quer algo melhor que isso tudo junto?
Demorei um pouco a entrar neste novo mundo, onde existiam bruxas más, personagens de contos de fadas e seres fantásticos (e fodásticos), mas ergui minha cabeça e comecei de uma vez.
Ainda no prefácio, percebi que ele criou um mundo paralelo, onde as pessoas não acreditam nem cultuam deuses, pois esses se afastaram há muito tempo das pessoas. Nesse mundo, eles preferiram seguir os semi-deuses, pois esse sim estavam ali e podiam realmente ajudar, bastava chamar, não eram sonhos. Os filhos dos deuses podiam ser tocados e podiam ajudar diretamente um “etheriano”. Aqui vale uma boa pausa para reflexão.
A história é contada a maneira dos bardos, imagine-se em volta a uma grande fogueira, vários amigos, e ali, como centro das atenções o contador de histórias, que conversa com você, que abre paralelos, explica-se, deixa assuntos para depois… enfim, no início, achei um pouco cansativo, eram muitas informações, e não estou exagerando não! Precisei de várias pausas para tomar fôlego e assimilar coisas. A parte boa, é que essa sensação vai embora, e depois você não consegue mais desgrudar do livro para sabe logo o desfecho.
Óbvio que comecei a adorar quando começa a explicação de que existem bruxas boas (Aliás: bruxa é substantivo e não adjetivo!). Nesse momento notei algumas divergências com relação aos rituais e luas correspondentes, mas não sei dizer se seriam erratas, já que como estamos em outro mundo, com apenas 5 dias da semana. Vai saber se nova Ether não é o tipo de planeta que possui 2, 3, 4 luas…. Viajei, desculpa.
“Ambas já haviam explicado à menina o que ela deveria fazer e estavam ali apenas após pedir a permissão da Criadora para isso. A vassoura já havia sido usada para limpar as energias negativas do local. Um pouco de sal foi salpicado no círculo pela menina. Ela já havia entendido que ele simbolizava o elemento terra.”
Esse outro trecho parece um tapa na cara (ou pelo menos deveria!)
“Quantos inocentes também não pagaram pela guerra que fora sua Caçada de Bruxas. E se as mães imploraram e juraram inocência fossem realmente inocentes? E… pelos semideuses… as crianças… semideuses, as crianças… que o Criador o perdoasse se tudo fosse uma falha sua. E quantos crimes não averiguados, e quantos soldados indignos da farda, e quanto abuso de poder nos guerreiros envolvidos?”
Esse é o tipo de livro que possui várias entrelinhas no meio, e fica a critério do leitor enxergá-las ou não. São questões dos dia-a-dia que acabam sendo levantadas e às vezes debatidas na história, mas que cabem perfeitamente e nosso mundo, e nossa “realidade”… Vale à pena a leitura, vale a cada pausa para reflexão.
Pense assim, tomando cuidado para não entregar a história. Lembra-se das perguntas que sempre quis fazer a respeito de um ou outro conto de fadas, mas nunca teve coragem, ou, se as fez, nunca obteve uma resposta plausível?? Então, creio que Dragões de Éter é maravilhoso para dar asas a sua imaginação!!! Eu por exemplo, nunca me conformei em tirarem a vovozinha viva e inteira de dentro de um lobo faminto.
Minha nota é 9 (1-10) :D
Por: Kaio Rodrigues

domingo, 6 de maio de 2012

Dissertação Harry Potter

Este texto foi escrito para a escola, há umas semanas. espero que gostem.

Uma ideia milionária...
Como J. K. Rowling, a mãe de Harry Poter, deixou a situação crítica em que estava e se tornou a escritora mais rica do mundo.
Um simples passatempo foi decisivo na vida de uma das mulheres mais ricas do mundo. J. K. Rowling, escritora da série mundialmente conhecida Harry Potter criou seu personagem milionário enquanto fazia uma viagem de trem, e em apenas quatro horas começou a escrever suas até então simples ideia, e nunca mais parou.
Enquanto Viajava de trem entre dois países, J. K. Rowling, que até então havia escrito apenas pequenas histórias infantis, teve uma ideia para sua nova história. Juntaria um bruxo maligno que pretendia reascender-se no poder, um jovem bruxo que não sabia de sua história, amigos fantásticos e um mundo paralelo, mas tão dentro do nosso que nos faz pensar se essas coisas não podem realmente existir, e criaria uma história que seria completada com castelos e temas medievais. Seria a autora uma completa louca ou uma das mulheres mais criativas da Grã-Bretanha?
Anos se passaram até que Harry atingisse os níveis almejados por sua criadora, e principalmente pudesse ser publicado. Seu nome era uma junção do nome que a autora mais gostava – Harry – e do sobrenome dos amigos de infância de Rowling, os irmãos Potter, seus vizinhos. Também quem olha com mais atenção aos nomes utilizados na série percebe que todos têm um fundamento histórico ou, de alguma forma afetivo para Rowling, que diz: “Nomes e palavras são, na minha nada humilde opinião, uma eterna fonte de magia e poder”.
E foi assim que Harry Potter ganhou o mundo e se transformou em um dos maiores clássicos da literatura fantástica do século XXI, aclamado por milhões – para não dizer bilhões de pessoas. Uma simples ideia, um clássico e milhões de fãs. Uma grande louca... Ou seria apenas uma pequena sombra do que é a criatividade?
O resultado – uma rica mulher, um bruxo épico e milhões de fãs incontroláveis e eternamente gratos à Rowling já dá uma real resposta.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O guardião

Mais um texto meu, cuja moral é mostrar que todos nós viemos do pó, e para ele voltaremos.

O guardião

O dia chegou sem o menor ruído.

O vento forte batia na casa, como quem tenta impor uma força, ou se mostrar melhor, onipotente.
 Os viajantes já estavam ali, naquele lugar esquecido pelo tempo.
A mobília velha, a poeira e até mesmo as ruínas, que deveriam lembrar fatos do passado, só mostravam que o futuro havia chegado, e este não fora tão justo com aquela residência de mais de um século, escondida no alto de uma montanha aonde as pessoas raramente iam.
 Eles entraram por entre os cômodos onde uma família já morara, mas onde agora só viviam aranhas e alguns outros animais que em nada combinavam com o ambiente.
A cozinha, no estilo colonial, que outrora fora arejada, agora era tomada pelo mato que entrava pela janela e crescia pelo chão onde não existia mais nada além de terra. Na sala ampla, do sofá só existia a madeira, tomada de cupins.
Mas foi o quarto o que surpreendeu a todos. Deitado na cama, ou no que sobrara dela, um gato negro dormia tranquilamente, mas acordou com a entrada dos outros, e, esquivo, miou alto, talvez tentando demonstrar que o lugar já tinha um dono.
Quando os visitantes tentaram se aproximar, ele mostrou as unhas e os dentes, fazendo-os partir. Não por medo, pois era apenas um gato, mas por respeito àquele animal que se mostrava guardião do lugar.
E os dias se passaram, e os viajantes não suspeitaram, e nem mesmo outros viajantes o fariam, que aquele gato negro era marcado pelo tempo, e há um século guardava aquele lugar, e por mais um século permaneceria nas ruínas, guardando o pó, de onde viemos, e para onde voltaremos.
Kaio Rodrigues

Pesadelo

Aproveito agora para postar um pequeno texto que escrevi há alguns dias, mas que, de modo algum, é uma resenha. Espero que gostem.

Pesadelo


Noite escura.
O vento se adensava mais e mais a cada minuto. Poucas estrelas no céu só diziam uma coisa – algo ruim estava para acontecer, e isso se aproximava a cada minuto.
O medo era algo constante no rosto daquela menina, que parecia tão frágil e simples quanto bonita. O batom vermelho disfarçava os lábios pálidos, mas a maquiagem inexistente em nada ajudava nisso.
As árvores cresciam ao seu redor, num terreno relvado. A névoa noturna era mais um indício...
Ela tremia de frio, com os braços apertadinhos na roupa de uma seda fina, nada apropriada para a ocasião.
Ela podia sentir o cheiro estranho no ar, e os passos de alguém, ou algo, que tentava chegar sorrateiramente até ela.
Mantinha a cabeça baixa. Temia olhar para frente, e muito mais para trás. Os passos se aproximavam, já dava para escutá-los com mínima força. Ela respirava devagar, sem barulho. Os cabelos negros, de pontas claras, eram mais um sinal de sua beleza, mas naquele momento eram usados para esconder o rosto.
Correr? Ela não tinha forças para fazê-lo. A melhor opção era ficar parada. Bem, não era a melhor, mas era a única.
Respirou fundo. Ele chegara. Caminhava devagar bem na frente dela, que mexeu o rosto para o lado levemente. Estava sozinha. Por quê? Havia sido abandonada, largada pela pessoa que mais amava. Justo naquele momento. Foi então que o homem atacou, sem piedade.
Ela gritou, mas o grito cessou na metade.
Com um estrépito ela acordou. Estava deitada no peito dele. Não, Ele não a abandonara. Não no mundo real.
- Está bem, meu amor? – perguntou ele, acordando de repente com o pulo que ela deu.
A menina sorriu, tranquilizando-o. Ele voltou a dormir, e ela deitou novamente sobre seu peito, rezando para que no próximo Pesadelo Ele estivesse junto dela.
 Kaio Rodrigues

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Bom, como primeira resenha deste blog, não posso deixar de falar de um livro que me marcou e, acho, deve ter marcado você ou alguém bem próximo. Vamos lá então.



“Harry Potter e a Pedra filosofal”, escrito pela autora britânica Joane K. Rowling, é tudo o que se pode esperar de um livro que tenha magia, questões medievais (é claro que em pleno final de século XX) e, é claro, sem deixar de levar em conta questões que envolvem a infância e o fim dela.
O livro começa com um ainda bebê Harry sendo levado para morar com seus tios, os parentes mais próximos dele após a perda de seus pais. Os Dursleys se mostram para Harry o que menos um menino pode esperar de família, mesmo assim Harry cresce com um caráter imenso, herdado de seus pais, e, é claro, uma certa inclinação à praticar atos estranhos, que uma criança normal jamais faria
Tiago e Lilian Potter, pais de Harry, eram bruxos, e quando o menino completa onze anos ele é convidado, como de praxe, para estudar na famosa entre bruxos Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde a trama se desenvolve em sua maioria.
No decorrer do livro, Harry faz bons e importantes amigos, e claro, alguns inimigos, mas é com a ajuda dos primeiros que ele desvenda os mistérios por trás de um nome desconhecido, e de um objeto que deveria ter sido roubado se não fosse por intervenção do grande mestre Alvo Dumbledore.
No fim, Harry enfrenta mais uma vez seu pior inimigo, que deveria ter morrido a exatos onze anos, e impede, ou apenas atrasa, a volta do homem mais temido do mundo dos bruxos.
A trama de J. K. Rowling não permite em um único momento que o leitor perca a vontade de ler, ou mesmo que ele, por um minuto sequer, chegue a desejar que o livro termine logo.
Kaio Rodrigues.

Carta aos Leitores


Meus caros,
O Dia de Leitor é um blog ligado a... adivinhem, literatura.
Então você se pergunta: “Que tipo de literatura?” e eu te respondo: “literatura fantástica, principalmente”, e já te explico o porquê.
A literatura fantástica, se me desculpem o palavrão, é uma das mais fodásticas coisas que existem. Você já ouviu, com certeza, alguém falar Harry Potter, Senhor dos Anéis, Eragon ou Nárnia, não é mesmo?
Mas é claro que existem outras formas de literatura, e se porventura eu vier a falar delas em algum post eu aviso.
O dia de leitor trará resenhas de livros que o escritor do blog (euuuuuuuuuu) já leu, e conhece bem, e peço que mandem suas críticas, sejam elas boas ou ruins.
Que se inicie a leitura.
Por: Kaio Rodrigues

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